Como normalmente acontece em momentos de crise, a linha de frente da prestação de serviços é um dos setores que mais sofre com problemas financeiros.
Com isso, vemos indústrias dos mais variados ramos praticarem um rígido corte de gastos. No caso da indústria têxtil, a manutenção preventiva dos equipamentos pode ser um dos primeiros cortes, mas será que essa realmente é a melhor opção?
Como funciona a manutenção preventiva
Com o passar dos anos, os equipamentos tendem a apresentar falhas, geralmente naturais pelo tempo de uso. O objetivo da manutenção preventiva é evitar esse tipo de falha, antes que ela aconteça.
Muitas empresas criam um planejamento de manutenção para garantir a visita de especialistas, que analisam o funcionamento regular das máquinas.
Já imaginou ficar dias com trabalho limitado por falta de manutenção?
Com o processo preventivo, essa dor de cabeça vira passado.
A minha indústria precisa de manutenção preventiva?
Se existem falhas que atrapalham a produtividade, geram desperdícios ou impactam a qualidade do produto final, significa que é preciso cuidar melhor dos equipamentos.
Um bom exemplo para comparação são os carros. Sem revisão, os problemas aparecem. O mesmo vale para a indústria têxtil, afinal, estamos falando de máquinas! Na manutenção preventiva (ou revisão, para os carros), é possível evitar consertos que custariam mais caro do que a manutenção corretiva!
O processo de manutenção preventiva é agendado, o que facilita a organização da empresa. No dia da manutenção, fica fácil destinar os serviços de uma máquina para as outras, mantendo a linha de produção.
Empresas que se organizam com manutenção preventiva também são as primeiras no quesito modernização. Isso porque a análise constante dos equipamentos mostra a necessidade de troca, que por sua vez, coloca a empresa num patamar mais moderno e com funcionamento pleno.
Mas o que a empresa ganha com isso tudo?
A manutenção preventiva tem incontáveis benefícios para todo o processo produtivo, e consequentemente para o faturamento da empresa no fim do mês. Vamos conferir alguns exemplos:
- Vida útil dos equipamentos: quanto maiores os cuidados, maior será a durabilidade da máquina. Mesmo com anos de serviço, ela ainda pode entregar 100% quando recebe cuidados periodicamente.
- Redução de peças sobressalentes: a maioria das falhas em equipamentos é causada por desgaste de peças, e nesse momento entram os sobressalentes, que serão usados com frequência quando não há manutenção.
- Qualidade de produção: quando os equipamentos funcionam a todo vapor, as peças produzidas serão de alta qualidade, não é mesmo? Isso sem falar na redução do retrabalho, que sempre traz estresse e prejuízos.
- Segurança: uma indústria exemplar sempre deve se preocupar com os colaboradores. E sim, a manutenção preventiva faz toda a diferença para isso. Se os equipamentos funcionam de modo adequado, a chance de acidentes de trabalho se mostra ainda menor.
Uma linha de produção que nunca para
É evidente que o conserto urgente de um equipamento é sempre mais caro que a manutenção preventiva. Se o problema é percebido no início, os danos causados na máquina são menores, assim como os transtornos e prejuízos para a linha de produção.
Desta forma, a manutenção preventiva não pode ser considerada um custo para a empresa, e sim um investimento! Em momentos de dificuldade econômica como estamos passando, lembre-se que os equipamentos são parte fundamental do negócio, e precisam ser tratados com essa importância.
É nos momentos de dificuldade que uma empresa descobre como se reinventar e manter a competitividade no mercado. Isso começa com a redução máxima dos prejuízos, que passa diretamente pelo bom funcionamento das máquinas.
Se o equipamento funciona bem, a empresa se mantem em plena atividade.